domingo, 30 de setembro de 2012


Minha eterna professora e querida amiga Bebé



A última vez que nos vimos, ela me falou que o prazo de validade do seu coração estava vencido, o médico já havia lhe comunicado o pouco tempo restante, e eu lhe disse pra viver e aproveitar bem cada momento como se fosse o último. Nessa ocasião rimos bastante com as lembranças de tempos idos, nem parecia que estava tão perto de nos deixar.

Não consigo lidar bem com essas perdas, são dolorosas demais...

Maria José Mendes Lira, Bebé, como era conhecida por todos, foi a minha professora de Português na adolescência (7ª e 8ª séries) e uma amiga muito querida desde então.

Lembro-me que senti um misto de acanhamento e alegria quando, certo dia, ela me pediu pra fazer a revisão do seu artigo final da especialização. Falou-me do orgulho que sentia por ter sido minha professora e da grande admiração que tinha por mim, pois sua pupila havia se tornado a sua mestra.

Bebé dedicou sua vida ao magistério e à família. Foi uma excelente professora; rigorosa e exigente, sem ser grosseira ou intransigente. Foi com ela que aprendi a respeitar e a valorizar a nossa língua portuguesa. Dentre muitas outras coisas, aprendi que devemos evitar mistura de tratamentos, vícios de linguagem, excesso de gírias; aprendi a fazer requerimentos, memorandos, ofícios, portarias etc., ou seja, redação oficial, coisa que muitos professores universitários e gestores não têm a mínima noção de como fazer. Eu tinha 14/15 anos quando aprendi tudo isso e, de lá pra cá, fui apenas aprimorando meus conhecimentos, sem jamais esquecer quem plantou as primeiras sementinhas, quem despertou em mim o cuidado para não cometer crimes contra o nosso idioma - a minha querida professora Bebé. 

Como amiga, era tão divertida, uma pessoa ímpar, especial mesmo. Sua partida prematura deixa-nos a todos órfãos (ex-alunos, amigos e parentes).

Recebi a triste notícia hoje cedo, mas meu coração insiste em não aceitar. Como dói...

Jandira.    

Sexta-feira, 31 de agosto de 2012.


sábado, 15 de setembro de 2012

ARTISTAS DE ITABAIANA – Sostemar Matias

                                                       Sostemar Matias no Mamma Jazz (Foto: Rafael Passos)


Natural de Itabaiana, filho de Odésio Correia e Riselda Matias, nasceu na Rua Floriano Peixoto nº 74, antigo Alto dos Currais.

Influenciado pelo Gospel em sua infância, quando teve contato com a pulsação do jazz, do blues e dos ritmos brasileiros. “Eu lembro, quando garoto, subia na janela para ver passar a Escola de Samba de Zé Dudu do Botafogo, os índios, o boi e a burrica, os ursos que desfilavam no Alto dos Currais no carnaval. Lembro do rádio do meu avô Matias, que madrugava com os cantadores de coco, o baião de Luiz Gonzaga, a rítmica de Jackson do Pandeiro e dos repentistas”.

Aos 12 anos de idade, depois de concluir o primário no Colégio Nossa Senhora da Conceição, veio morar em João Pessoa, onde iniciou seus estudos de violão erudito com o músico conterrâneo Vital Alves. Na UFPB, descobre a viola clássica. Foi componente da Orquestra Infanto Juvenil da Paraíba, depois ingressou na Orquestra de Violões, regida pelo maestro cearense Gladson Carvalho.

Fez parte da primeira formação do grupo musical Mamma Jazz, juntamente com os conterrâneos Adeildo Vieira e Euclídes Aguiar. Como compositor, participou da primeira gravação do Mamma Jazz com a música “Nbombon”, parceria com o músico africano de Guiné Bissau Guilherme Semmedo. Foi homenageado em 2004 na IX Mostra de Dança das Escolas Municipais de João Pessoa pela música “Leveza na alma”, interpretada pela brilhante cantora paraibana Gláucia Lima. Participou da coletânea do Sesc/PB com a música “É o coco”, parceria com Guilardo Lima.

Atualmente, faz parte da direção do Mamma Jazz, violonista e guitarrista do trabalho musical de Guilardo Lima e banda, ministra aulas de guitarra e violão e vem aprofundando seus estudos de harmonia e improvisação com o professor Laerte Bandeira (Letinho).


sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Memória Fotográfica do Dia da Pátria


 Gestão do Prefeito Luiz Paulino da Silva (1951 a 1955). O Prefeito, Vice-Prefeito João Batista Freire, José Nunes Machado, Juiz de Direito Dr.Antonio Londres Barreto, Secretário e Chefe da Junta Militar de Itabaiana, respectivamente José Bandeira Júnior e Sargento Luiz da Costa Barroso. Foto Wilson.


Gestão do Prefeito José Benedito da Silveira (1955 a 1959). Prefeito José Silveira, Pároco Padre João Gomes da Costa. Presença do Tiro de Guerra de Itabaiana.


7 de setembro de 1966. Banda Marcial do Colégio Nossa Senhora da Conceição. A baliza Zoraida Medeiros, mascote Rosane Tavares, Margaret Bandeira, Graça de Dona Bibi, Gerusa Lucena, Célia Albuquerque, as irmãs Cecinha Silva e Gracinha Morais e demais participantes. Instrutor: Cleodon da Gruta Azul.



Gestão do Prefeito Antonio Batista Santiago (1972 a 1976). Sr.José e Dona Berta Aguiar, Dona Tali Moreira, Primeira Dama Dona Olga Campos Santiago, Prefeito Antonio Santiago, Deputado Edme Tavares, Monsenhor Severino Miranda, Juiz de Direito Wilson de Barros Moreira, Secretário da Prefeitura Sr.Elias Martins de Andrade.