O envolvimento da Paraíba no
movimento revolucionário entre separatistas e republicanos, em 1824, resultou
na Batalha do Riacho das Pedras em Itabaiana, na Paraíba, que a cidade comemora
no dia 24 de maio.
Dom Pedro I, insatisfeito com a junta
que governava Pernambuco através do seu presidente Manoel de Carvalho, nomeou
Francisco Paes Barreto e dissolveu a assembléia constituinte em novembro de
1823.
Com a dissolução da assembléia os
deputados retornaram às suas províncias, a Paraíba representada por Joaquim
Manoel Carneiro da Cunha, José da Cruz Gouveia e Augusto Xavier de Carvalho e
uma agitação, iniciada em Pernambuco, se espalhou pelo Rio Grande do Norte e
Paraíba.
Junto a esses revoltosos, ansiosos
por implantar uma a república confederativa, estavam Frei Caneca e Felix
Antonio Ferreira de Albuquerque, expoentes desse movimento que denominaram de Confederação
do Equador.
Na Paraíba destacaram-se as cidades
de Itabaiana, Pilar, São Miguel, Vila Nova da Rainha e Vila Real do Brejo de
Areia, envolvidas ativamente.
Os atos absolutistas do Imperador, e
as nomeações para Presidentes das Províncias de Pernambuco e da Paraíba,
respectivamente, Francisco Paes Barreto e Felipe Neri foram repudiados pelos
republicanos.
A situação foi se agravando e Félix
Antonio partiu com sua tropa de Areia para Itabaiana ao encontro de reforços
que viriam de Pernambuco, enquanto que o governo da Paraíba enviou forças sob o
comando do Coronel Estevam José Carneiro da Cunha para conter os
revolucionários.
Foi então que, em 24 de maio de 1824,
tropas e cidadãos separatistas e
republicanos se encontraram no Riacho das Pedras, tendo sido deflagrada a que é
considerada “uma das maiores batalhas travadas em solo paraibano e talvez a mais
importante da Confederação do Equador”.
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