Diferente de todas as outras cidades do Nordeste, o Itabaiana
Club, na véspera de São Pedro, não realizava uma festa popular no estilo junino,
com quadrilha, sinhazinhas, trio de forró e palhas de coqueiro decorando a
entrada.
O dia 28 de junho foi escolhido para ser comemorado o
aniversário do tradicional clube itabaianense. A festa, então, se cobria de
todas as pompas. Toalhas muito alvas forravam as mesas, perfiladas com esmero. Os
cavalheiros se enfatiotavam com seus melhores uniformes. As damas, com elegantes
vestidos, apresentavam as belas criações de Dona Sans-Gêne Gonçalves e os
trabalhos primorosos de Dona Santa de Seu Gentil, Sebastiana de Salgado de São
Félix e tantas outras competentes profissionais da costura.
A animação do baile ficava por conta dos melhores conjuntos paraibanos,
entre eles, o grupo musical do talentoso pianista Aldemir Sorrentino, de João
Pessoa, e a excelente banda de Ogírio Cavalcante, de Campina Grande.
Do antigo prédio do melhor clube de Itabaiana, palco de inesquecíveis
festas e grandes carnavais durante gerações, só restou, além das boas lembranças, a sua velha calçada de
mosaicos brancos e vermelhos, onde se lê: “Itabaiana Club”.
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